Boitatá
Era uma vez uma cobra
Num dia de sol
Parecia uma obra
O sol brilhava como anzol
Mas começou a chover
A cobra dormindo sem perceber
A chuva matando
E os animais uivando
A cobra acordou
Da sua toca solitária
Do que viu não gostou
Morreu até a araucária
Pediu a suas amigas
Uma ajuda na floresta
Para renascer as plantas
E fizeram uma festa
Quando acabaram
Pra ela falaram
Que os lenhadores mataram
E as arvores liquidaram
Quando ele ouviu
De raiva explodiu
Com isso pegou fogo
E esse virou seu logo
Ele tentou afugentar
Os lenhadores daquele lugar
Os lenhadores para mata
fugiram
E os animais da floresta riram
Desde então
Virou Boitatá
Diz a lenda
Que se humano for lá
Ele vai mata
Poesia
narrativa de Vitor e Carlin
Nenhum comentário:
Postar um comentário